segunda-feira, 30 de novembro de 2009

a maquete

hj é o grande dia da apresentação... mas ainda não vamos mostrar fotos da nossa maquete, um pouco de suspense não faz mal a ninguém. Só postaremos depois da nossa apresentação.
A maquete deu um pouco de trabalho para fazer, no início pensávamos que o pavilhão era um edificio bem simples de fazer mas ao poucos percebemos os traços modernistas que Álvaro Siza deu nele. Os materiais usados foram polietileno, isopor, acetato, palitos e tintas.
É isso.

mais informações - A Exposição Internacional de Lisboa 1998

A Exposição Internacional de Lisboa teve como tema: Os Oceanos, Um Patrimônio para o Futuro – considerando-os uma importante reserva natural e um mundo ainda a ser descoberto, necessário para a sobrevivência da humanidade. O maior objetivo dos países participantes deveria ser, então, a busca de soluções e iniciativas a respeito que pudessem despertar a consciência ecológica nos visitantes do evento.

Porém, a concepção da Expo’98 revela-se um projeto mais amplo, um projeto global, estratégico para Portugal e para Lisboa, porque nele se incluem dois projetos intrínsecos: a realização da Exposição Internacional de Lisboa e a regeneração urbana de uma área de cerca de 340 hectares, localizada privilegiadamente na parte oriental da cidade de Lisboa, junto ao rio Tejo. Os objetivos de Portugal quanto a realização da exposição mostram-se bastante parecidos com os objetivos da Espanha e a realização da Exposição Universal de Sevilha em 1992. Isto na medida em que Portugal também entrava para a Comunidade Européia e queria mostrar aos demais países e ao mundo sua capacidade econômica e cultural. Desejava celebrar igualmente sua posição geográfica e seu legado histórico. E, por que não, também, toda sua capacidade urbanística e arquitetônica. O projeto de regeneração urbana permitiu criar uma estrutura organizativa e econômico-financeira capaz de acolher todos os valores implicados na realização da exposição.

Aspectos antecedentes

A Exposição Internacional de Lisboa teve sua candidatura apresentada em 1989, dando continuidade a um grande trabalho de planejamento, concepção, construção e gestão que procurava, entre outros objetivos, promover o encontro da cidade com o seu rio. A aprovação por parte do BIE (Bureau International des Expositions), órgão encarregado de organizar as expsoições, deu-se em 1992 já com o estudo preliminar urbanístico aprovado.

Para a empreitada os organizadores da exposição basearam-se em alguns exemplos de transformações urbanas antecedentes que, de certa forma, tornaram-se paradigmáticos: positivamente, Barcelona e a celebração dos Jogos Olímpicos de 1992, que foi capaz de transformar a cidade e sua imagem com êxito através de uma política hábil e da participação efetiva de seus cidadãos; por outro lado, negativamente, Londres e as Docklands, onde o uso do solo apresenta-se pouco ou nada miscigenado e o investimento em infra-estrutura de transportes foi bastante tímido; e Sevilha e a Exposição Universal de 1992, onde a opção de transformar-se num novo Silicon Valley mostrou-se frustrada e o seu método de financiamento, não muito claro.

Ressalta-se a excelente oportunidade do país mostrar sua aptidão nas áreas do urbanismo e da arquitetura. O primeiro através da realização do plano e do projeto de ocupação da área da exposição e de todo seu entorno e a importância de revitalizar uma área da cidade, de grande potencial, esquecida e degradada. Assim como a organização da exposição que permitiu a cidade impulsionar a transformação urbana através de grandes infra-estruturas. O segundo nas inúmeras obras provocadas pela realização do evento, sejam elas de infra-estrutura, como a nova linha do metro e todas as suas estações, ou no recinto propriamente dito, com obras do porte do Pavilhão de Portugal, projeto de Álvaro Siza.
(...)

fonte: http://www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq038/arq038_02.asp

Localização dos edifícios e pavilhões no Parque das Nações



implantação da Exposição Internacional de Lisboa, 1998 junto ao Rio Tejo.
Legenda:
1 – Estação Oriente
2 – Edifício Administrativo
3 – Porta VIP
4 – Porta do Sol
5 – Porta do Norte
6 – Porta do Mar
7 – Porta do Tejo
8 – Oceanário
9 – Pavilhão de Portugal
10 – Pavilhão do Conhecimento dos Mares
11 – Pavilhão das Utopias
12 – Pavilhão do Futuro
13 – Pavilhão da Realidade Virtual
14 – Área Internacional Norte
15 – Área Internacional Sul
16 – Área das Organizações
17 – Área das Organizações Internacionais
18 – Torre Vasco da Gama
19 – Praça Sony
20 – Jardins Orta Garcia
21 – Restaurante/Anfiteatro nas Docas
22 – Teatro Camões
23 – Marina

domingo, 29 de novembro de 2009

croquis

Foi um pouco difícil de achar, mas estão aqui dois croquis, um do parque das nações, outro do pavilhão:

pavilhão em diversos ângulos












Planta baixa e corte

Só por curiosidade, estamos postando uma das plantas baixas e o corte lateral do pavilhão, imprescindíveis para a realização da maquete, apesar de não cotado.



Voltando ao Pavilhão...

Nosso guia de informações para a realização deste trabalho, além da internet foi o livro "Exposição Mundial de Lisboa - Arquitectura". Este livro foi imprescindivel para nós, pois contém muitas informações sobre a Expo 98 e sobre a obra estudada.
Vejamos como o livro descreve o pavilhão, em algumas partes tentarei ilustrar a descrição com fotos.


O Pavilhão de Portugal é um edifício constituido por dois corpos separados por uma junta de “construção”. Um destes corpos é uma praça coberta, e o outro é o pavilhão propriamente dito, com os seus espaços expositivos, restaurantes e anexos. Álvaro Siza optou por caracterizálos diferentemente, não só por força do seu destino como, também, pela sua localização específica.
O corpo praça na qual decorrem cerimônias e outros acontecimentos públicos, é uma ampla área coberta (65x50 m) por um lençol de betão, que é constituido por uma fina lâmina deste material reforçada por tirantes de aço inoxidável que estão amarrados aos pórticos laterais.

Com os seus dois pisos acima do solo, o corpo-pavilhão é ligeiramente mais alto que o outro, chegando a estender uma pala sobre a “junta de construção”, com o que o arquitecto marca uma ligeira hierarquia na relação dos dois corpos.
Uma importante característica do corpo-pavilhão é a existencia de um pátio central, tal como em muitos edifícios portugueses do passado e até do presente, como é o caso dos conventos. Verifíca-se mesmo que este pátio segue o tipo corrente com o piso térreo mais denso e mais alto que o andar superior.

Em termos de percurso no pavilhão, os visitantes abrigam-se inicialmente sob o lençol de betão da praça, atravessam o pórtico situado mais ao norte, encontrando em seguida um átrio que abre para o espaço interior mais significativo do edifício, a sala hipostila, e saem pelo recesso na fachada norte. Os que se propõem comer no restaurane aberto ao público, sobem uma escada a partir de outro átrio, atrevessam uma sucessão de espaços, que formam um dos lados do andar do pátio, e chegam às salas de refeição que abrem em varanda corrida para a fachada poente.
Esta é protegida por um enorme e ligeiro pórtico junto a água, que é constituído por finas colunas de formas diversas e suporta uma larga pala que corre ao longo desta fachada, dobra para a fachada do norte e ternina no já referido recesso, marcando-o assim.

O plano da fachada norte define-se em diagonal, relativamente à dominante ortogonal do edificio, e acentua a abertura do eixo urbano da Estação do Oriente à Doca dos Olivais, Mas, curiosamente, os muretes, que parecem referir-se e alinhamentos de buxo dos jardins de solares e de palácios, adoçam e contrariam parcialmente esta afirmação de abertura.
A fachada norte prolonga-se para além da fachada nascente (a que dá para a Alameda dos Oceanos) através de um pequeno corpo semidestacado por uma passagem inferior - ao nível do piso térreo, que dispõe de um acesso para o primeiro piso.
Finalmente, a fachada que dá para a alameda - simples com as suas janelas de sacada no piso superior e dispostas em ritmo certo - define modestamente o plano mais visível do pavilhão ao visitante, que habitualmente vem pela alameda. Assim, deixando toda a atençao para a praça coberta, o verdadeiro portal de entrada, que é magnificado pela sua enorme dimensão e pela visível proeza técnica do lençol de betão, que parece quase suspenso no ar, numa ilusão reforçada pelos rasgos que permitem a entrada da luz solar ao longo da sua fixação aos pórticos.
A cobertura plana e continua do corpo-pavilhão, bem como a sua relativa pouca altura, que é aliada ao corpo-praça, aposta na extensão horizontal como afirmação monumental à escala da Exposição, factor que várias referências à tradição clássica reforçam, como, por exemplo, o embasamento em pedra, os pórticos, ou o ritmo certo das janelas.
Como apreciação global desta obra, pode-se dizer que nela a complexidade é patente na multiplicidade de relações de escala que estabelece, na sensibilidade à envolvente, quer em termos expressivos, quer em termos climáticos, e na procura de raízes culturais onde certos traços tipológicos ancorados na História são explícitos mas combinados com os rasgos modernos, como o lençol de betão.

A cidade e o tempo



Os objectivos da EXPO ‘98 situam-se for a da cosmologia clássica, na qual se presume a continuidade do passado, do presente e do futuro.
A constante busca dos oceanos e o encontro do caminho maritime para a Índia inscrevem-se no presente eterno da procura do conhecimento dos mares.
A celebração dessa procura pela construção de cidade viva não nega o nosso patrimônio cultural, antes o recoloca como coisa presente e instável.
Neste quadro, projectar e realizar exigem enormes empenhamentos e a lucidez de os entender como partes desejavelmente anônimas, diluída, por apostas e por desejo, nas simultaneidades da cidade.

Duarte Cabral de Mello
Arquiteto português

O que não chegou ao Brasil de Portugal

http://bicicletanacidade.blogspot.com/

Pesquisando sobre a cidade, encontramos esse blog sobre utilizar a bicicleta como meio de transporte em Lisboa, prática capaz de alterar o cenário urbano e ambiental drasticamente, mas que no Brasil ainda não é comum, continuamos, nós e a cidade, presos aos automóveis.

A cidade onde ele mora

Um video com várias imagens da baixa Lisboa e uma história urbana em seguida.




"Há muitos séculos atrás teve lugar um estabelecimento idílico nas colinas, perto de um rio que se cruzava com o Oceano Atlântico. Segundo a lenda, Lisboa foi fundada por Ulisses durante uma das suas viagens, mas a Ciência provou que a cidade já era povoada no Neolítico e, até hoje, as marcas de um dos primeiros visitantes da região – os dinossauros – ainda se mantêm.


Lisboa é a capital de Portugal e fica localizada na margem norte do estuário do rio Tejo, que desagua no Oceano Atlântico. É a cidade mais a oeste de toda a Europa Continental e fica, mais ou menos, no centro do país, à distância de 300 km do Algarve, no sul, e a 400 km da fronteira norte com Espanha e tem, aproximadamente, 600 000 habitantes. No entanto, se incluirmos as várias cidades satélite à sua volta, a população da grande Lisboa aumenta para, aproximadamente, 2.6 milhões de pessoas.

Lisboa é a maior cidade portuguesa e o centro cultural, administrativo, comercial e industrial do país. A capital de Portugal está construída sobre sete colinas, com vista para o Rio Tejo, a alma da cidade.

Espalhada na margem direita do enorme estuário do Tejo, Lisboa – a musa inspiradora das grandes descobertas marítimas – mantém um olhar orgulhoso sobre o Oceano Atlântico. As memórias de uma idade gloriosa – quando Lisboa se tornou a capital do reino e um dos mais famosos e cosmopolitas centros da Europa do século XVI, com o qual até a riqueza de Veneza foi incapaz de competir – estão gravadas em pedra na Torre de Belém, no Mosteiro dos Jerónimos e no Padrão dos Descobrimentos, monumentos que têm perpetuado a memória desse período e que têm sido classificados como exemplos de património mundial.

A leste, a cidade mostra-se mais renovada, o que se expressa na arquitectura do local que acolheu a EXPO ’98, a última grande exposição mundial do século XX, conhecido como Parque das Nações. Na parte mais antiga da cidade, as ruas são mais estreitas e curvas. Na zona mais recente (a parte mais baixa da cidade teve que ser quase completamente reconstruída depois do terramoto de 1755) as ruas são direitas, amplas, as avenidas são ladeadas por árvores, praças belas e enormes jardins públicos.

Tanto no centro como nos arredores de Lisboa é possível encontrar uma paisagem variada: praias, planícies, montanhas e áreas de interesse histórico. É possível apreciar mais de 20 séculos de história e um vasto património que Lisboa tem partilhado com os seus habitantes desde 1147, data em que D. Afonso Henriques conquistou a cidade aos Mouros."


Fonte: http://mjfs.wordpress.com/category/urbanismo/
http://www.unl.pt/erasmus/estudantes-recebidos/a-cidade-de-lisboa

Uma pausa

Mesmo que não conte como postagem, gostaria de fugir do assunto pavilhão e portugal nessa madrugada de sábado para deixar a dica de um blog muito bom do professor e tradutor Ruy Vasconcelos. Ele escreve de forma linda sobre Fortaleza, uma poética urbana, pra quem estiver interessado, o que não deixa de ser arquitetura.

http://afetivagem.blogspot.com/

ps: nos links a esquerda vocês vão ver uma sessão "Textos de Fortaleza", leiam todos!

História através da Arquitetura


Um pouco do que levou ao Pavilhão, uma breve história da arquitetura lusitana.


"A história da arquitetura portuguesa começa ainda na Idade do Bronze quando as primeiras aldeias começam a surgir de forma minimamente organizada, com casas, assembleias, balneários e muralhas em seu redor. Nessa época apareceram os Lusitanos.

Foi depois, no séc. III, com a ocupação romana, que as primeiras cidades começaram a crescer de forma organizada com inúmeros edifícios públicos e estradas pavimentadas que melhoram as comunicações em certas partes.

Após a queda do Império Romano do Ocidente o panorama artístico ficou quase esquecido. Apenas no séc. VIII, com a invasão muçulmana a arte voltou a ser praticada de forma mais organizada e uniforme. Mesquitas e palácios apareceram nas principais vilas e cidades do país.


Pavilhão de Portugal.Contudo no séc. XII começou a Reconquista. Transformaram-se as mesquitas em igrejas, como se fez com a Mesquita de Mértola, e de forma progressiva passou-se para o românico. As grandes igrejas pesadas começaram a povoar o território até que o gótico, e depois o Manuelino as tranformaram em edifícios mais esbeltos e decorados.

No séc. XVI, chega de Itália o Renascimento, que começa a racionalizar todas as formas, e os edifícios ficam mais pragmáticos em detrimento da sua decoração. De forma natural passa-se para o maneirismo que segue os passos da arquitectura renascentista. A Igreja de São Vicente de Fora é um dos melhores exemplos desse tempo. Nesta época, e desde o românico, a principal produção da arquitectura eram as igrejas, e assim seria até ao rococó.

No barroco, séc. XVIII as igrejas e conventos tornam-se mais luxuosos e ornamentados, exemplo disso é o Convento de Mafra. No início do séc. XIX vêm influências de vários países europeus que culminam no neoclassicismo. Poucas décadas depois aparece, como reacção, o romantismo. A Estação do Rossio ou o Palácio da Pena são obras românticas. No final desse mesmo século, os engenheiros tomam contam dos projectos com a arquitectura do ferro. O Elevador de Santa Justa é exemplo disso.

A arte nova e a art déco tiveram pouco expressão em Portugal. Mais tarde, durante o Estado Novo, foi aplicada uma arquitectura mais contida, mas sobretudo funcional.

Com o fim da ditadura, e abertura ao meio internacional, a arquitectura enriqueceu o seu espólio tanto em quantidade como em qualidade. Na actualidade destacam os arquitectos portugueses Álvaro Siza Vieira, Eduardo Souto de Moura, Fernando Távora, Gonçalo Byrne, entre outros."

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_arquitetura_em_Portugal

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Vídeos

Postaremos dois vídeos... Um com uma entrevista com Alvaro Siza e o outro com um vídeo amador mostrando o pavilhão por debaixo da pala de betão e sua volumetria lateral.
A entrevista com Siza é em inglês, exigindo dos nossos leitores um conhecimento pelo menos básico da lingua. Tem legenda, mas em inglês também.



quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Pavilhão como estudo de caso em TFG

Achamos o blog de um Arquiteto, cujo seu TFG foi um estudo de caso sobre o Pavilhão de Portugal. Algumas das informações na citação a seguir já foram expostas aqui no blog, esta postagem é mais para ver como este edificio é uma obra bastante visada para trabalhos acadêmicos, TFG's e não duvido nada, dissertações de mestrado ou teses de doutorado.

"Estes textos que seguem abaixo, são parte da apresentação do meu Trabalho Final de Graduação em 2003. Fazia parte de um estudo sobre estruturas em concreto protendido, onde o Pavilhão de Portugal era um estudo de caso. A postagem esta dividida em duas partes: uma referente ao pavilhão e a outra ao conceito de protensão. Uma em associação a outra completam o conceito que visualmente pelas fotos não se pode definir. E uma terceira parte, que não fazia parte do trabalho, de citações de Álvaro Siza e Eduardo Souto de Moura sobre a obra.

O Pavilhão de Portugal

"O Pavilhão de Portugal para a Expo 98 em Lisboa, projeto do arquiteto Álvaro Siza Vieira, é formado de dois corpos separados por uma junta de construção. O corpo A é uma cobertura suspensa de dois pórticos implantados perpendicularmente ao cais, constituída por uma lamina de concreto de 20 cm de espessura, fixada nos dois pórticos, com altura mínima de 10 metros. Essa cobertura define uma área destinada a atos públicos e representações e suas dimensões são de 65 x 50 metros. A lamina de concreto forma uma catenária pela própria força da gravidade e os cabos de protensão são deixados a mostra nas extremidades.

O corpo B é um edifício de dois pisos ao redor de um pátio, concebido em concreto, cuja estrutura inferior é constituída por pilares e no pavimento superior formado por paredes portantes.

O importante é destacar que o edifício teria função ainda não conhecida ao término das festividades. Esse foi um dos princípios da concepção deste edifício, contar com a flexibilidade e de uma imagem clara. São dois fatores bastante importantes, ou seja, o uso do concreto de uma forma bastante inovadora, possibilitando a flexibilidade e a imagem clara e marcante plástica e esteticamente da estrutura que por sua vez já é o partido arquitetônico. (...)."

Conceito de Protensão

"Pfeil propõe a seguinte definição: “Protensão é um artifício que consiste em introduzir numa estrutura um estado prévio de tensões capaz de melhorar sua resistência ou seu comportamento, sob diversas condições de carga.”[1] A protensão pode ser utilizada a muitos materiais em diversos casos.
Um exemplo clássico de protensão ou pré-tensão, seria a roda de carroça. Ao contrário do que se pode imaginar, não se trata de uma peça única. A roda é constituída de várias partes de madeira, montadas por encaixes. Em torno da roda de madeira é colocado um aro de aço cuja função é, além de proteger as partes de madeira do desgaste, solidarizar o conjunto. No momento da colocação, o aro é aquecido, de forma que seu diâmetro original aumente devido à dilatação do material. Depois de colocado, o aro se resfria, voltando à temperatura ambiente e seu diâmetro tende a diminuir até o valor inicial. A roda de madeira se opõe ao movimento de contração do aro e este aplica esforços sobre ela, solidarizando-a, protendendo-a."

[1] PFEIL, Walter. Apud VERISSIMO, Gustavo de Souza. Concreto Protendido – Fundamentos Básicos.
Siza e Moura
'Quando fui ver a pala pela primeira vez não me admirei grandemente. Os esquiços, os desenhos rigorosos, as maquetes... Nada nos dá garantias sobre o que vai dar uma idéia depois de construída. Pensei sempre que a pala deveria produzir um impacto muito grande. Quando cheguei ao recinto e finalmente vi a pala, achei naturalíssimo. Não me impressionou nada. Era o que pretendia, mas não estava seguro de o ter conseguido.' (Álvaro Siza Vieira).

'O que me faz impressão na pala é o facto de um objecto que deveria ser feito com materiais leves ser feito de betão e ter um ar perene. O facto de ser de betão - contra natura - é o que produz a surpresa.' (Eduardo Souto de Moura). "

A citação. Em: http://arquitetandocaminhos.blogspot.com/2007/05/pavilho-de-portugal-para-expo-98-em.html . Acesso em: 25 de novembro de 2009.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Características e informações técnicas sobre a obra



Procurando por informações que incrementassem mais nossa pesquisa, achamos o site da construtora que realizou a obra do Pavilhão de Portugal. O site expõe as características do pavilhão, assim como informações técnicas e valores da obra.

"Características

O Pavilhão de Portugal foi uma das estruturas mais emblemáticas e de posição mais central no recinto da EXPO’98, tendo exercido igualmente uma função protocolar durante a exposição.

O pavilhão é constituído por dois corpos: a Praça Cerimonial, um espaço aberto de concepção arquitectónica arrojada, e o Pavilhão de Portugal propriamente dito, com cave e dois pisos, que se desenvolve em torno de um pátio interior.

A casca da cobertura da praça, com uma área aproximada de 3.250 m2, tem a particularidade de ser composta por um único vão curto com 65 m de comprimento e 50 de largura, atingindo o tecto uma altura máxima de 17 m nas extremidades laterais e mínima de 14 m no meio do vão. A área coberta total é de 3.762 m2, tendo a estrutura um comprimento total de 82,5 m para um vão livre de 75 m. Tem capacidade para 6.000 lugares sentados.

As fundações são constituídas por estacas de betão armado moldadas no terreno e encabeçadas por maciços corridos, travados entre si por escoras de betão armado. A estrutura de suporte da cobertura, dois pórticos implantados perpendicularmente ao cais, é constituída por contrafortes em betão armado, travados entre si por uma membrana (parede) também em betão armado, suportando no coroamento a laje de amarração dos cabos de sustentação da casca.

A cobertura é uma casca de directriz parabólica, com uma espessura constante igual a 20 cm em betão armado pré-esforçado, sendo que o betão é de agregados ligeiros (peso especifico da ordem dos 18 kN/m3) para diminuir o peso próprio, cujo total é de cerca de 1.400 toneladas.

A casca é sustentada por cabos de aço pré-esforçado e galvanizado distanciados entre si de 58 cm a eixo, sendo cada cabo constituído por sete cordões auto-embainhados. Entre as estruturas de suporte de um e do outro lado e o início da casca, os cabos têm uma trajectória livre de 1,56 m, sendo de 64,38 m o desenvolvimento da casca e 50,16 m a sua largura.

O comportamento estrutural da casca em si é o de uma estrutura suspensa do tipo catenária (assemelhada a uma parábola por se tratar de uma curva muito tensa), sendo irrelevante a sua rigidez à flexão e, consequentemente, a sua espessura. Por outras palavras, o betão da casca só serve para dar expressão à casca e proteger os cabos de pré-esforço.

Os impulsos dos cabos de sustentação, de magnitude apreciável, são suportados pela estrutura dos contrafortes que, na sua base, se ligam por escoras num funcionamento praticamente auto-equilibrado.

Do ponto de vista sísmico, a casca funciona como um oscilador independente da estrutura de sustentação mas transmitindo a esta as forças de inércia que gera.

O Pavilhão propriamente dito tem uma altura máxima de 14,6 m, uma área de implantação de aproximadamente 6.940 m2 e uma área de pavimentos de 18.920 m2 distribuída por quatro pisos habitados. As suas dimensões em planta dão de 90 por 73 m. No ângulo Noroeste destaca-se um corpo, igualmente de dois pisos e de 22,5 por 16,5 m, separado do edifício principal no 1º piso por uma galeria de 5 m de altura. O edifício desenvolve-se em torno de um pátio de 22,5 por 20 m, aterrado até à cota do rés-do-chão, de modo a permitir a plantação de uma árvore de grande porte. No extremo Norte, a planta dos vários pisos sofre uma articulação em U, sendo o espaço interno prolongado por muros que delimitam áreas ajardinadas.

As suas paredes portantes periféricas são em betão armado e a estrutura interior é constituída por núcleos resistentes interiores em betão armado e pilares e vigas metálicos, em perfis laminados, nos pisos elevados. As lajes dos pisos elevados são de estrutura mista em aço e betão leve (chapas colaborantes.)

As fundações do edifício são em estacas de betão armado moldadas no terreno, o que se explica pela natureza do terreno nas margens do Tejo. A cave é constituída por uma laje maciça de ensoleiramento geral, encabeçando as estacas e por paredes de contenção, pilares, núcleos resistentes interiores e laje fungiforme maciça no piso do rés-do-chão em betão armado.

Em termos de comportamento estrutural, as acções gravíticas e assimiláveis são suportadas por elementos resistentes verticais (pilares e paredes periféricas e interiores). Quanto às acções horizontais, com particular ênfase no sismo, são resistidas fundamentalmente pelas paredes periféricas (shear walls) e pelos núcleos de betão armado.

Data de Conclusão: 1998

Valor: 23.500.000 €

Quantidades de Trabalho:
Betão: 8.503 m3
Aço: 1.273 t
Cabos de aço: 62 t
Cimbre da casca: 45.000 m3
Estacas 1200 diam: 56 un
Estacas 800 diam: 40 un

Dono da Obra: Parque Expo'98, S.A.

Projecto: Arq.º Álvaro Siza Vieira"

A Citação. Em: http://www.opway.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=108&Itemid=106 . Acesso em: 19 de novembro de 2009.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Intervenções urbanas na cidade de Lisboa



"NOME DO PROJECTO: Parque das Nações
ÁREA DE INTERVENÇÃO: 330 hectares
DATA INICIAL: 1993
DATA FINAL: 2007
TIPO DE PROJECTO: Ambiente, Desenvolvimento Urbano,Território
FASE DE PROJECTO: Gestão de Projectos
LOCALIZAÇÃO: Zona Oriental de Lisboa

TIPO DE INTERVENÇÃO

A zona do Parque das Nações sofreu uma profunda intervenção de regeneração, em particular do ponto de vista ambiental, permitindo valorizar toda as singularidades da zona e maximizar as potencialidades de usufruto futuro.

Como trabalhos fundamentais, destaca-se a descontaminação dos solos ocupados pelas companhias petrolíferas, assim como das águas subterrâneas, a selagem do Aterro Sanitário de Beirolas e o saneamento, despoluição e regularização da parte terminal do rio Trancão.

Após a fase de relocalização de actividades e população, foram desmontadas e demolidas a generalidade das construções existentes. Os trabalhos, em zona limpa, iniciaram-se com a construção de uma galeria técnica de 6,2 km, proporcionando a instalação das redes de águas quentes e frias, recolha de lixos por sucção, água potável, rega, redes eléctricas e de telecomunicações em fibra óptica. Seguiu-se a construção das redes primárias de esgotos primários domésticos e pluviais, com uma extensão de 40 km, uma estação elevatória de esgotos domésticos e duas subestações de energia eléctrica. Finalmente, construiu-se a generalidade das infra-estruturas secundárias ou superficiais, cujo volume de trabalhos atingiu cerca de 286 Km de tubagem das redes de gás, água potável, rega, recolha automática de resíduos sólidos urbanos, esgotos domésticos e pluviais, incluindo quatro estações elevatórias de esgotos domésticos, duas centrais de recolha de resíduos sólidos e duas estações de bombagem de água de rega.

Os trabalhos de pavimentação das áreas pedonais envolveram 220 000 m2 de calçada de vidraço, 180 000 m2 de calçada de granito e 130 000 m2 de lajes de betão. Foram criados 650 000 m2 de parques de estacionamento.

Esta operação de requalificação implicou ainda a construção de uma nova rede de acessibilidades, permitindo a conjugação dos vários modos de transporte e das grandes infra-estruturas viárias e ferroviárias (Ponte Vasco da Gama, variante à auto-estrada do Norte, Circular Regional Interior de Lisboa (CRIL), linhas ferroviárias suburbanas, metropolitano, rede viária da cidade), a qual foi potenciada pela construção de uma estação intermodal de transportes, a Estação Oriente.

Ao mesmo tempo, procedeu-se a intervenções de reconstrução/requalificação de vários eixos viários situados na área envolvente da Zona de Intervenção, com particular realce para os trabalhos efectuados na Rotunda do Relógio, Avenida Marechal Gomes da Costa, Avenida Alfredo Bensaúde, Nó do Prior Velho, Praça José Queirós e na Avenida Infante D. Henrique.
OBJECTIVOS
Os objectivos da Parque EXPO foram não só a organização e realização da última Exposição Mundial do século XX, que decorreu em Lisboa de 22 de Maio a 30 de Setembro de 1998, mas também a requalificação urbana e ambiental da área seleccionada para o evento, a qual se apresentou fundamental para o sucesso da exposição.
DESCRIÇÃO
O projecto de requalificação urbana e ambiental da EXPO`98, enquanto empreendimento de grandes dimensões, assumiu-se como uma oportunidade única de aplicar novos conceitos quanto aos meio urbanos no futuro, com especial incidência na relação com o ambiente. As técnicas e soluções aplicadas, em conjugação com a estratégia ambiental integrada idealizada pela Parque EXPO, permitiram recuperar e valorizar uma área anteriormente destituída de qualquer valor ambiental, devolvendo-a à população e à cidade."

A Citação. Em: http://www.parqueexpo.pt/vPT/Projectos/Pages/ParquedasNa%C3%A7%C3%B5es.aspx# . Acesso em: 16 de novembro de 2009.

sábado, 14 de novembro de 2009

Algumas imagens do "complexo" Expo 98








Exposições mundiais... e Expo 98: LISBOA!

Estudamos este semestre nesta disciplina de Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo I, muitos fatos e acontecimentos que foram relevantes na história da arquitetura, sem dúvidas as exposições mundiais são um destes. Só tomando como exemplo, a Torre Eiffel foi mostrada ao mundo na Exposição mundial de Paris em 1889. Vejamos a citação a seguir sobre as exposições:

"Exposição Mundial, Feira Mundial ou, abreviadamente, Expo, são termos utilizados para identificar variadas exposições de grande dimensão organizadas desde o século XIX. O organismo que sanciona as exposições é o Bureau International des Expositions (BIE).
As feiras aprovadas pelo BIE, podem ser universais, internacionais ou especializadas, durando entre 3 e 6 meses. Adicionalmente um país pode realizar a sua própria 'feira' ou 'exposição', sem a aprovação do BIE."

A Citação. Em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Exposição_mundial . Acesso em: 14 de novembro de 2009.

E porquê Lisboa?



"A ideia de organizar em Lisboa uma exposição internacional nasceu nos primeiros meses de 1989, para celebrar o quinto centenário das viagens dos navegadores portugueses dos séculos XV e XVI.
Imaginava-se que o quinto centenário da viagem marítima de Vasco da Gama à Índia, (acontecimento que viria a revelar-se decisivo na construção da imagem do mundo moderno), justificava uma grande festa de carácter universal, em que se assinalassem os grandes encontros civilizacionais que marcam os últimos cinco séculos da história do planeta.
A ideia da realização de uma exposição internacional - preparava-se nessa altura a participação portuguesa na Exposição Universal de Sevilha de 1992 - foi apresentada ao Governo e por este escolhida positivamente no Outono de 1989.
Pensava-se numa exposição internacional especializada, construída num recinto de cerca de 50 ha, situado em Lisboa e capaz de acolher 60 países. O pedido formal de registo da data de 1998 foi apresentado Bureau International des Expositions (BIE), com sede em Paris, em finais de 1989. Foi constituída uma comissão interministerial, com a missão de aprofundar o estudo, conceptual e económico-financeiro, do projecto.
O ano de 1990 foi decisivo para assentar os princípios fundadores do programa que, por iniciativa do Governo, e com o apoio empenhado da Câmara Municipal de Lisboa, se ia desenhando.
Na definição do conceito foi essencial compreender que a Exposição de Lisboa deveria marcar a sua diferença em relação a outros eventos recentes do mesmo género, pela atenção dedicada ao tema central.
Assim, propôs-se uma ambiciosa plataforma temática, que visava colocar os oceanos, a sua diversidade, a sua função essencial no equilíbrio planetário, sob as atenções da comunidade internacional, a quem a participação numa exposição deste género interessa em primeiro lugar.
Renunciou-se a uma óptica estritamente historicista, atacando o tema nas suas perspectivas de futuro, relacionando-o com a ciência, a política, e tecnologia e a arte. O objectivo era propor uma nova ética nas relações do Homem com o meio ambiente, tema que se afigurava como central na agenda política do século XXI.
Por outro lado, tornou-se claro que era preciso trabalhar no sentido de evitar o desperdício por que se saldaram tantas exposições internacionais do século XX. A ideia era tornar o acontecimento festivo também útil - para a cidade, para o país e para a comunidade internacional.
A opção pela realização na zona oriental de Lisboa, num vasta área degradada e poluída, respondia a este objectivo.
Instalações industriais antiquadas, depósitos petrolíferos, velhos armazéns militares, um matadouro obsoleto e até uma lixeira a céu aberto deveriam dar lugar a um novo conceito de ocupação do espaço que permitisse, no futuro, devolver à cidade de Lisboa uma importante faixa de território de cerca 5 km de extensão, situada à beira do rio Tejo.
Em princípios de 1991, e para responder à candidatura alternativa da cidade canadiana de Toronto, que entretanto surgira, foi constituída uma Comissão de Promoção, cujo trabalho se veio a saldar pelo êxito conseguido na Assembleia Geral do BIE, de 23 de Junho de 1992: por 23 votos a favor contra 18 atribuídos a Toronto, Lisboa foi escolhida por ser palco da última exposição do seu género - internacional e temática - a realizar no século XX."

A Citação. Em: http://www.parqueexpo.pt/vPT/Empresa/Historia/EXPO98/Pages/Expo98.aspx . Acesso em: 14 de novembro de 2009.

Bastante interessante, inclusive sobre a intervenção urbana na área, a revitalização de uma área de Lisboa bastante degradada que fazia com que os portugueses não apreciassem a beleza do Tejo, dentre outros malefícios, esta questão da intervenção urbana nesta área renderá uma futura postagem, mesmo porque o nome da disciplina é teoria e historia da arquitetura e URBANISMO I, né?

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Um pouco sobre o arquiteto...


"Álvaro Joaquim de Melo Siza Vieira, GOSE, GCIH, (Matosinhos, 25 de Junho de 1933) é o arquitecto contemporâneo português de maior prestígio internacional.
Siza Vieira realizou obras emblemáticas como o Pavilhão de Portugal da Expo'98, a Igreja de Santa Maria, no Marco de Canaveses ou o Museu de Arte Contemporânea, no Porto. A sua obra, no entanto, pode ser encontrada em vários pontos do mundo. Junto com Fernando Távora, é uma das referências da Escola de Arquitectura do Porto onde ambos foram professores.

(...)

Formou-se na Escola Superior de Belas Artes do Porto, que frequentou de 1949 a 1955. Influenciado, numa primeira fase da sua obra, por nomes internacionais da arquitectura como Adolf Loos e Frank Lloyd Wright, cedo Siza conseguiu afastar-se dessas influências claras e traçou a sua linguagem que nos remete tanto a influências clássicas como ao desenho claro e limpo que definiu a obra de Mies van der Rohe, os planos horizontais, a clareza das formas, o requinte do espaço.
Criando marcos arquitectónicos na história da arquitectura portuguesa como a Casa de Chá, as Piscinas de Marés, o Museu de Serralves, a igreja de Marco de Canaveses, ou mais recentemente, o museu para a Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre, no Brasil, onde Álvaro Siza marca uma nova linguagem arquitectónica, muito à semelhança de Le Corbusier que, na sua terceira fase, afasta a racionalidade das villas, Siza consegue-se reinterpretar ou mesmo se redesenhar, procurando uma linguagem que, até então, tinha vindo a mostrar em alguns apontamentos de obras recentes complexidade formal aliada a uma aparente simplicidade do desenho."

A Citação. Em: http://pt.wikipedia.org/wiki/alvaro_Siza_Vieira . Acesso em: 12 de novembro de 2009.

Algumas de suas obras:

Serpentine gallery pavillon (Londres - Inglaterra)

Igreja de Santa Maria (Marco de Canaveses - Portugal)

Bonjour tristesse (Berlim - Alemanha)

Bairro da Malagueira (Évora - Portugal)

Biblioteca Municipal (Viana do Castelo - Portugal)

Fundação Iberê Camargo (Porto Alegre - Brasil)

PS1: A volumetria utilizada por Siza em suas obras é algo bem característico, todas tem formatos muito parecidos mas ao mesmo tempo bem distintos.

PS2: Este ano, tivemos na UNIFOR a exposição de Iberê Camargo e mal imaginávamos que no mesmo ano estariamos estudando sobre o arquiteto que projetou a fundação Iberê Camargo em Porto Alegre. Poisé, coisas da vida!

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Sugestão de um centro cultural no pavilhão de portugal

Esta é uma notícia "recente" sobre o edifício em estudo, tendo em vista que foi publicada no ano em que estamos (2009), no Portal das Nações, site sobre o parque das nações, local onde foi realizada a Expo 98.

"14 MAIO 2009
POSTED IN NOTÍCIAS

A directora da Casa Fernando Pessoa falava no Teatro S. Luiz, durante um dos seminários de preparação da Carta Estratégica de Lisboa.

No encontro esteve também o vereador do Urbanismo da Câmara de Lisboa, Manuel Salgado, que, quando questionado pela Lusa, reconheceu que as negociações em curso há um ano entre a autarquia e o Ministério da Cultura para a definição de um programa cultural para o Pavilhão de Portugal «não estão fáceis».

«As coisas não estão fáceis. O Pavilhão já foi avaliado, mas é muito caro a compra e a recuperação», afirmou, sem precisar o valor atribuído ao edifício.

O Pavilhão de Portugal, com a famosa pala de betão, foi projectado pelo arquitecto Siza Vieira para abrigar a representação portuguesa na Expo´98.
Também durante o seminário «Identidade e Marca Lisboa», a directora da Casa Fernando Pessoa defendeu uma maior colaboração entre as várias entidades que organizam eventos culturais e sugeriu a criação de uma rede de promoção cultural de Lisboa.

«Há muita programação cultural em Lisboa, mas falta dar-lhe visibilidade», disse Inês Pedrosa, sublinhando a necessidade de apostar na ligação de Lisboa com Fernando Pessoa para valorizar a imagem da cidade.

«Podia, por exemplo, criar-se sinalética a assinalar os lugares de Pessoa. É que a Casa Fernando Pessoa é só a última onde ele viveu. Ele passou por mais 15 outras em Lisboa», afirmou.

Diário Digital / Lusa"

A Citação. Em: http://www.portaldasnacoes.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=592:ines-pedrosa-sugere-centro-cultural-no-pavilhao-de-portugal&catid=65:noticias&Itemid=276&lang=pt . Acesso em: 10 de novembro de 2009.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

No wikipédia

O wikipédia é uma enciclopédia virtual utilizada por muitas pessoas, inclusive nós universitários, como fonte de pesquisas rápidas, nada super aprofundado. Como não poderia ser diferente com a nossa equipe, o post de hoje cita o que o site diz sobre o Pavilhão de Portugal:

"O Pavilhão de Portugal na Exposição Mundial de 1998 (Expo'98), situado no Parque das Nações em Lisboa, Portugal foi o edifício responsável por abrigar a representação nacional portuguesa naquele evento, estando erigido até hoje. O projecto foi desenvolvido por Álvaro Siza Vieira com a colaboração do arquitecto Eduardo Souto de Moura.
O edifício tem por área de entrada uma ampla praça coberta por uma imponente pala de betão pré-esforçado, que se baseia na ideia de uma folha de papel pousada em dois tijolos, abrindo o espaço à cidade para albergar os diversos eventos que um espaço desta escala acolhe.
O programa destinava-se ao período decorrente à Expo'98, sendo uma incógnita o uso futuro. As propostas já foram várias, desde o reaproveitamento do espaço para uma Sede do Conselho de Ministros, até à criação de um museu de arquitectura. No entanto, ainda se mantém o regime provisório de exposições."

A Citação. Em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pavilh%C3%A3o_de_Portugal . Acesso em: 05 de novembro de 2009.